O Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC) realizou, em todo o país, durante 17 anos de existência, 39.143.020 de atendimentos.
A informação foi divulgada hoje, em Luanda, na Escola Nacional de Políticas Públicas, pela secretária de Estado da Administração Pública, durante uma conferência sobre o “Atendimento Humanizado”, em alusão aos 17 anos de existência do SIAC.
A conferência serviu para apresentar o balanço dos resultados alcançados nos últimos anos e perspectivar outros desafios.
A secretária de Estado referiu que este marco vai introduzir um novo conceito de serviço público, focado na transparência funcionalidade e humanização, com a utilização de tecnologias de informação e comunicação modernas.
O novo modelo, disse, preconiza a integração e melhoria contínua do atendimento prestado pelos organismos e empresas, apresentando assim, um novo padrão de qualidade e relacionamento na prestação de serviços públicos.
Amélia Varela destacou ser importante reforçar a ética e deontologia na relação com o público, assim como adequar os serviços a nova demanda, tendo em conta o crescimento populacional, é importante buscar soluções de modernização tecnológica e expansão da rede SIAC.
Em relação ao atendimento humanizado, Amélia Varela, referiu ser uma oportunidade para reflectir sobre a importância do atendimento de qualidade e o papel do SIAC, na promoção de um serviço público eficiente.
A governante reconheceu o défice de alguns serviços na rede SIAC, traduzido na pressão com uma demanda superior, tendo que ser expandido em mais municípios.
A rede SIAC, disse, é uma estratégia de proximidade dos serviços públicos em Angola, que garante o processo de modernização e adequação dos meios operacionais e formação dos recursos humanos.
A secretária de Estado lembrou que a expansão da rede, vai permitir mais oito unidades da rede SIAC, até 2027, que vão totalizar 24, inseridas nas províncias do Bié (Kuito), Cuanza-Sul (Sumbe), Cuanza-Norte (Ndalatando), Cuando-Cubango (Menongue), Luanda (Kilamba), Lunda-Norte (Dundo), Namibe (Moçamedes) e Zaire (Mbanza Congo).
Desde a inauguração da primeira subunidade, em 2007, passou a disponibilizar 16, em 11 províncias, nomeadamente, Bengo (Caxito), Benguela, Cabinda, Cunene, Huambo, Huíla (Lubango), Luanda, nas zonas de Talatona, Cazenga, Zango, Calawenda e Marconi, Lunda-Sul (Saurimo), Malanje, Moxico (Luena) e Uíge.
Para o melhoramento de atendimento, espera-se, ainda, atingir o índice 3.4 de satisfação dos utentes e a modernização do parque tecnológico em toda rede do SIAC.
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