O director-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert F. Houngbo, elogiou, hoje, em Luanda, o Presidente da República pelos esforços na promoção do trabalho digno e da paz no mundo.

Gilbert F. Houngbo agradeceu o Presidente João Lourenço pelo seu apoio com a abertura do Escritório-País e o seu engajamento através do desenvolvimento socioeconómico de Angola.

Gilbert F. Houngbo falava durante a inauguração do Escritório-País em Angola, localizado na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), que vai servir os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’S).

O director-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo, que esteve no país para uma visita de dois dias, reconheceu que o Governo de Angola, através das orientações do Presidente da República, João Lourenço tem sabido trabalhar e cumprido com as exigências da OIT, por está razão, foi escolhida para abrir o Escritório-País.

O responsável máximo da OIT considera que a abertura do Escritório-País em Angola, constitui uma tapa importante para os PALOP’S, porque vai garantir um envolvimento eficiente para promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

“Juntos vamos trabalhar para a promoção do trabalho decente e da justiça social”, disse o director-geral.

O Escritório-País da Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi instalado pela primeira vez em Angola, através do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, cuja iniciativa éde capital importância estratégica, junto da Agência Especializada do Sistema das Nações Unidas, assim como para o continente africano.

Gilbert F. Houngbo sublinhou que um dos principais objetivos da organização que dirige é tratar das normas sobre o trabalho, com principal foco na Justiça Social, garantir emprego aos jovens, inteligência artificial e lutar contra o trabalho infantil.

Mais de 12 milhões de jovens entram no mercado de trabalho anualmente em África

O director-geral da OIT, anunciou, ontem, em Luanda, que mais de 12 milhões de jovens, em África, entram para o mercado de trabalho, anualmente.

Gilbert F. Houngbo disse, ainda, que a maior parte da economia dos países Africanos é controlada pelo sector informal, com cerca de 70 ou 90 por cento, em alguns países.

O Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e a OIT assinaram ontem um protocolo, intitulado como o acordo 7, um documento que é feito em todo os países, no âmbito dos acordos de Viena, reconhecida como uma ratificação internacional que dita o comportamento que o país deve ter.