O director-geral do INEFOP considera que as realizações de seminários são importantes porque preparam os quadros do INQ, a fim, de, implementar as qualificações elaboradas pelo sistema.

“Hoje com a implementação do INQ, já podemos ter formandos a fazer um percurso profissional com reconhecimento escolar. Outro aspecto importante tem a ver com o Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, um processo que inclui o conhecimento das aprendizagens obtidas em ambientes informais. Ou seja, na realidade angolana tem pessoas que aprenderam com a vida, sendo que no sistema de ensino não são reconhecidas, mas com esta base será possível”, esclareceu.

Reforçou que as pessoas que já tiveram um percurso de aprendizado ao longo da vida, fundamentalmente, aqueles que obtiveram conhecimentos através dos pais, avós e tios, estas competências poderão ser reconhecidas e inseridas no mercado de trabalho, através deste processo.

Além do processo de reconhecimento das competências obtidas, também tem a possibilidade das pessoas continuarem a estudar onde pararam.

Manuel Mbangui considera que com a implementação deste sistema, será ainda mitigado a taxa de abandono na formação profissional, sendo que a desistência ronda os 15 por cento. Pelo facto de muitos jovens começarem uma formação, mas abandonam por diversas razões. Agora podem voltar a fazê-lo de forma modulada.