O vice-governador de Luanda para área Técnica e Infra-estruturas, Cristiano Ndeitunga anunciou,  que o Executivo prevê reduzir para 25 por cento, a taxa de desemprego até 2027, contra a actual 30 por cento.

Cristiano Ndeitunga considera que para se assegurar o emprego digno e de qualidade, deve-se estimular o empreendedorismo juvenil. O vice-governador de Luanda para área Técnica e Infra-estruturas falava durante o encerramento do ano formativo 2022, que decorreu no Centro de Formação Profissional do Cazenga e contou com a presença da directora-geral adjunta do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), Eduarda Cassange e do director provincial, Miguel da Silva.

O vice-governador apontou que é também objectivo do Executivo, fomentar a criação de empregos nos centros urbanos e rurais. Promover e apoiar a iniciativa e o espírito de empreendedorismo e cooperativo entre os jovens, assim como a criação de empregos no sector da economia Verde e Azul.

Cristiano Ndeitunga descreveu Luanda como o ponto de inserção da economia nacional, sede da governação, polo de conhecimento e da investigação dos serviços avançados, e o principal centro de negócios.

O vice-governador realçou que Luanda é o sítio dos grandes desafios e oportunidades, para aqueles que se empenham e procuram crescer.

Destacou que o Instituto Nacional de Estatística, projectou para Luanda, cerca de nove milhões de habitantes, em 2022, dos quais, cerca de 50 por cento,   constituem a população economicamente activa. E considerando a meta 2023-2027, precisa-se assegurar que cerca de 3.4 milhões de pessoas estejam empregadas nesta quinquénio.

O governante realçou que ao longo deste período, o ritmo de crescimento do emprego deve ser superior a 3 por cento, atendendo a estimativa do crescimento demográfico.

Para tal, disse, conta-se com o apoio do sector privado como dinamizador da economia. Deste modo, o INEFOP é chamado, não apenas para assegurar a capacitação dos jovens e garantir a mão-de-obra qualificada, mas também a promoção do empreendedorismo e auto-emprego.

“Não haverá sucesso na luta contra o desemprego, se não contarmos com o sector privado, que esteja em condições de absorver quadros bem formados” disse.

O vice-governador apontou o PIIM como exemplo, sendo um dos programas que o Executivo lançou para diminuir não só a empregabilidade como também a criminalidade.