No âmbito das políticas públicas de combate ao desemprego, por via da capacitação profissional, o Sistema Nacional de Formação Profissional capacitou, de 2018 à 2021, um total de 218 mil cidadãos, nas mais variadas áreas profissionais, com destaque para arte e ofícios, sendo os jovens os principais beneficiários destas acções, deu a conhecer, em Luanda, a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Teresa Dias, na abertura do ciclo formativo do Sistema Nacional de Formação Profissional 2022.
Entretanto, para este ano, a ministra explicou que estão matriculados um total de 33 mil e 200 cidadãos para a primeira fase do ciclo formativo 2022, numa operação que vai contar com um universo de mil e 254 centros de formação profissional e 350 especialidades.
Já no âmbito do Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE), cuja implementação acontece em todo o país, Teresa Dias anunciou que estão a ser construídos e reabilitados um conjunto de instituições formativas dos quais destacam-se: Os centros integrados de emprego e formação profissional das províncias do Bié e do Namibe e a construção das escolas rurais do Bailundo e de Cangola, no Huambo e Uíge.
Teresa Dias referiu, igualmente, que continuam em curso as obras de requalificação do centro integrado de emprego e formação profissional de N’Dalatando, na província do Cuanza-Norte, do centro de formação profissional do Cacolo, na Lunda-Sul, centro de formação de M’Banza Congo, no Zaire e do pavilhão de Artes e Ofícios do Sambizanga, em Luanda.
De igual modo, prosseguiu, em 2021 foi possível reequipar o CINFOTEC Talatona, os laboratórios de Tecnologias Informação e Comunicação, bem como a adquirir os equipamentos do laboratório de Software do CINFOTEC Rangel.
A ministra destacou ainda que continua em curso capacitação técnica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), no Brasil, dos formadores angolanos que irão dinamizar a Academia Toyota, no Centro de Formação Profissional do Cazenga, prevendo-se a sua abertura ao público no presente ciclo formativo.
“Este cenário de construção, reabilitação e reequipamento de instituições formativas impele a criação de condições humanas e infra estruturais adequadas que permitam aos operadores a realização de acções de formação consentâneas com os perfis profissionais exigidos pelo mercado de trabalho”, defendeu.
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