Angola é confirmada como membro permanente e de plenos poderes do Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento. O acto de confirmação aconteceu ontem, 23 de novembro, em Lisboa, Portugal, logo após a assinatura do acordo de adesão entre Angola e o conselho Directivo do Centro Latino-americano de Administração para o Desenvolvimento (CLAD).
Pela parte de Angola o acordo foi rubricado pela Ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Dr.ª Teresa Rodrigues Dias, e pelo Centro Latino-americano de Administração para o Desenvolvimento assinou o seu Presidente do Conselho Directivo, Dr. Fernando Grillo Rubiano, e o Secretário Geral da instituição, Dr. Francisco Velázquez López.
Com este acordo Angola torna-se no vigéssimo terceiro país membro do CLAD.
Durante o evento de confirmação a Ministra da Administra Pública, Trabalho e Segurança Social, Dr.ª Teresa Rodrigues Dias, afirmou que a República de Angola poderá partilhar a sua experiência sobre a Reforma e Modernização do Estado e da Administração Pública junto do Centro Latino-americano de Administração para o Desenvolvimento.
A Ministra recordou que a Reforma e Modernização do Estado e da Administração Pública tem por missão formular, conduzir, executar e avaliar as políticas de modernização, inovação e simplificação administrativa do Estado e da Administração Pública em matéria de organização e gestão dos serviços públicos, de alterações nos processos e procedimentos administrativos, de qualificação do emprego público e em matéria de política de gestão e de coordenação da implementação das autarquias locais.
O CLAD – Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento – é um organismo internacional de carácter intergovernamental, que opera através de programas de cooperação internacional, criado no âmbito do acordo assinado pelos governos do México, Perú e Venezuela, a 30 de junho de 1972.
O objectivo do Centro Latino-americano de Administração para o Desenvolvimento é promover o intercâmbio de informações, conhecimentos, metodologias, boas práticas e experiências, bem como o debate entre os seus Estados-Membros, sobre a reforma do Estado com vista a melhorar a eficiência, a eficácia e a qualidade dos serviços da Administração Pública.
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