A inauguração foi feita pelo secretário de Estado para Formação Profissional e Segurança social, Manuel Moreira, que reassumiu na ocasião, que a rede dos centros de formação profissional inclui centros moveis,que foram criados para ajudar a combater à delinquência juvenil e impulsionar o emprego e o empreendedorismo, dando possibilidade dos jovens criarem a suas próprias empresas.
Manuel Moreira disse que a montagem do centro móvel naquela comunidade é um compromisso assumido desde Janeiro deste ano, que teve o envolvimento da Administração municipal, associações e o próprio Estado, como uma das maneiras de contribuir para melhor inserção de cidadãos na sociedade, tendo em conta como princípio básico da formação profissional e o emprego.
Com este esforço, referiu, pelo menos 96 pessoas vão se dedicar a fazer coisas úteis a sociedade, bem como para eles mesmos e as suas famílias. Depois da formação, espera-se pelos resultados.
O secretário de Estado referiu, que apesar de ser um centro móvel com poucas características de construção civil, o Executivo fez um investimento, por isso, espera-se que os utilizadores, primam pela manutenção do imóvel, porque vai beneficiar milhares de pessoas da comunidade.
Manuel Moreira explicou que o centro vem também dar resposta ao Plano de Acção e Promoção da Empregabilidade (PAPE), que começa a conceber e dar alguns sinais. Para este ciclo formativo, estão disponíveis três áreas, nomeadamente, electricidade de baixa tensão, serralharia e pedreiro.
O dirigente prometeu que futuramente vão ser incluídos os cursos de Corte e Costura e Informática, apesar de que este último, exige a implementação de outras infra-estruturas, devido a sua delicadeza, como disponibilidade da electricidade eléctrica regularizada, entre outros.
O director adjunto do Instituto Nacional de Formação Profissional para área do Emprego, António Agostinho disse que os cursos vão ter duração de 320 horas ou seja quatro meses, nesta primeira fase, foram inscritos 260 jovens, mas apenas 96 foram matriculados.
António Agostinho explicou que a comunidade precisa de muitos profissionais qualificados, ligados a Construção Civil, por isso, o trabalho aqui não vai faltar para quem concluir os cursos. Adiantou que existem outros programas como o de empreendedorismo, que ensinam e dão oportunidade de negócio, bem como de apoio ao micro crédito.
O administrador do distrito urbano dos Mulenvos, Luís Vicente reconheceu que o centro vai criar outras oportunidades aos jovens e adultos na sua vida profissional, já o que eles mais procuram é o emprego.
Luís Vicente disse que é preciso apostar no profissionalismo, porque mesmo que haja grandes empresas tem de ter pessoas capazes de responder o desenvolvimento delas.
O administrador lançou que o distrito do Urbano dos Mulenvos tem uma população de 514.649, mas a comunidade do Belo Monte está com cerca 15 mil habitantes. Apontou que um dos quadros com maiores preocupações é a falta de escolas públicas do ensino primário e centros de Saúde.
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