O director-geral do INEFOP, Manuel Mbangui revelou, ontem, que o acordo é uma orientação do Presidente da República, defendendo os jovens ter a língua inglesa como outra opção, como o INEFOP tem a responsabilidade de materializar as diretrizes e promoção de competências ao mercado de trabalho, não podia estar de fora.
Manuel Mbangui destacou que o projecto “EnglishWorks”, é uma iniciativa que contou com o apoio da Associação dos Professores de Língua Inglesa, para disseminar a formação no Sistema Nacional de Formação Profissional.
Manuel Mbangui explicou que o objectivo é garantir a formação técnica na língua inglesa para os jovens que terminam cursos profissionais, permitindo que desempenhem a sua actividade laboral com mais uma ferramenta de competitividade ao mercado de trabalho.
Com esta iniciativa, disse, o INEFOP pretende expandir o interesse pela língua e cultura inglesa, assim como desenvolver competências comunicativas, trabalho em equipa e actividades sociais.
Numa primeira fase, esclareceu, o programa será desenvolvido em Luanda e Benguela, em simultâneo.
Antes do arranque do programa, referiu, foi feito um programa de formação para os formadores do INEFOP, sendo quatro deles do Sistema Nacional e seis da associação, que contou com peritos da Embaixada dos EUA.
A estrutura formativa, realçou, não vai apenas se circunscrever a acções formativas em salas, será também promovido o desporto e outros aspectos culturais para fortalecer a cultura da língua entre os participantes.
Um dos grandes desafios, segundo Manuel Mbangui, dentro da estratégia de expansão de fomento ao empreendedorismo, os jovens que terminarem a formação durante três meses, possam beneficiar da formação de formadores e criar nos seus bairros centros de aprendizagem da língua inglesa.
Além dos 50 jovens que aderiram livremente ao projecto, o INEFOP teve de fazer aproximação com algumas instituições, essencialmente, trabalhadores de hotéis e outras sectores estruturados que usam muito a língua inglesa.
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