A Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP) inseriu, de forma gratuita, o curso de Gestão Hospitalar, no mesmo pacote do Ciclo de Formação dos Quadros da Administração Local e do Estado, que decorre em todo o país, até Dezembro deste ano.

De acordo com a presidente do Conselho de Administração da ENAPP, Sandra Rodrigues Alves, o objectivo é manter um Serviço Nacional de Saúde mais sólido, sustentado e capaz de responder às necessidades dos angolanos.

A iniciativa, esclareceu, faz parte do apelo feito pelo Presidente da República, durante o discurso do Estado da Nação, ao referir que a aposta nos serviços de proximidade e o aumento ao acesso dos cuidados primários da Saúde, também, depende da preparação dos seus responsáveis, incluindo os directores.

Com o aumento da rede sanitária no país, explicou, tendo actualmente 3.346 unidades, sendo 3.094 postos e centros de saúde, 173 hospitais municipais, 23 provinciais, 34 especializados e 22 centrais, é necessário garantir as condições técnicas e humanas para que essas infra-estruturas sejam bem administradas.

Sandra Alves afirmou que a formação em Gestão Hospitalar, já faz parte do currículo anual da ENAPP. Mas há necessidade de reforçar a formação desta área, porque ajudar o Executivo a melhorar a prestação dos serviços de Saúde, que cada vez mais tem crescido, em termos de infra-estruturas.

Em Novembro, deste ano, por exemplo, destacou a inauguração de mais um hospital geral no Cuanza-Norte, sendo que a meta do Executivo para até 2026, é pôr em funcionamento o Hospital Municipal de Porto Amboim, Instituto de Anatomia Forense, Hospital Geral de Mbanza Kongo, Complexo Hospitalar Pedro Maria Tonha Pedalé, Hospital Geral do Uíge, Hospital Américo Boavida, Hospital Pediátrico do Huambo, Hospital Materno-Infantil da Huíla, Hospital dos Queimados, em Luanda, Hospital Materno-Infantil de Benguela, Hospital Geral da Catumbela e o Hospital Oncológico, em Luanda.

Sandra Rodrigues Alves reconhece que os investimentos modernos feitos no sector da Saúde, permitem melhorar a qualidade da assistência médica, por esta razão, é importante garantir também a qualidade e a eficiência do capital humano, assim como continuar a trabalhar para o aumento de quadros bem preparados para responder aos desafios que se impõem.

A dirigente considera que apesar da inclusão de 46.705 profissionais de saúde, desde 2017, é preciso continuar a investir na qualidade do capital humano, e a única forma de garantir este sucesso, é a formação contínua.