O Escritório-País da Organização Internacional do Trabalho (OIT) vai ser inaugurado, amanhã, em Luanda, estará localizado na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP).

Pela primeira vez, o Governo de Angola, através do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social vai ter uma infra-estrutura da OIT, que vai servir os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’S), cuja iniciativa é de capital importância estratégica, junto da Agência Especializada do Sistema das Nações Unidas, assim como para o Continente Africano.
O director-geral OIT, Gilbert F. Houngbo, que está no país, para uma visita de dois dias e que vai inaugurar a nova infra-estrutura, manteve um encontro, hoje, com a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, onde reconheceu que o Governo de Angola, através das orientações do Presidente da República, João Lourenço tem sabido trabalhar e cumprido com as exigências da OIT, por está razão, foi escolhida para abrir o Escritório-País, que vai servir os países de língua oficial portuguesa.
Gilbert F. Houngbo sublinhou que um dos principais objetivos da organização que dirige é tratar das normas sobre o trabalho, com principal foco na Justiça Social, garantir emprego aos jovens, inteligência artificial e lutar contra o trabalho infantil.
Na ocasião, a ministra Teresa Rodrigues Dias esclareceu que com a abertura do Escritório-País, Angola vai poder inserir a língua portuguesa nas convenções e ratificações da OIT.
Para o efeito, reconheceu, Angola contou com o apoio da CPLP, para que os PALOP’S passam a ter suporte suficiente para irem à busca de apoios financeiros para os países da comunidade.
A ministra explicou que a apesar do Escritório-País estar instalado em Angola, os quadros que vao trabalhar nele são da responsabilidade da OIT.
Teresa Rodrigues Dias disse que durante a reunião com o director-geral da OIT, foram abordados assuntos inerentes às condições das infra-estruturas, aspectos de suporte financeiro e a gestão dos quadros orgânicos, que vão fazer parte do Escritório-País.
Foi dado ainda o ponto de situação do trabalho infantil, do programa de reforço de capacitacções dos inspectores da Inspecção Geral do Trabalho e da Segurança Social, assim como a continuidade do suporte da União Europeia, que tem dado aos programas de Reconversão da Economia Informal.
A ministra garantiu que Angola tem participado em todas as reuniões da OIT, e tem procurado cumprir com as exigências da organização, sem qualquer sobressaltos.

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