A partir deste ano, a Escola Nacional da Administração e Políticas Públicas (ENAPP) passa a leccionar o ensino à distância, através de plataformas on-line.

A planificação foi apresentada, hoje, em Luanda, durante a abertura do ano formativo da ENAPP para 2024.

A abertura foi testemunhada pela vice-presidente do Tribunal Supremo, Efigênia Lima, procurador-Geral Adjunto, Pedro Ngola, secretário do Presidente da República para Reforma do Estado, Pedro Fiete, ministra da Educação, Luísa Grilo, vice-governador para o sector Político e Social de Luanda, Manuel António Gonçalves e representantes do sector empresarial público e privado.

De acordo com a apresentação da plano formativo para o presente ano, a ENAPP pretende consolidar o sistema integrado de avaliação da formação, criar e regulamentar a plataforma de EaD, garantir a inclusão digital dos funcionários públicos na elaboração de pacotes formativos ajustados às necessidades da Administração Pública, assegurar a elaboração de conteúdos dos cursos ministrados pela ENAPP, garantir a oferta formativa na Administração Local através da dinamização dos Centros Regionais da ENAPP.

Ainda no domínio da formação, a ENAPP vai alinhar a oferta formativa ajustada ao processo de Reforma do Estado, de desconcentração e descentralização administrativa, criar cursos padronizados de divulgação em massa e de acesso remoto para a Administração Pública e o sector empresarial.

Com a unificação do Instituto de Formação da Administração Local (IFAL), a ENAPP passou a ter seis centros regionais, no país, nomeadamente, o do Uíge que integram também as províncias do Zaire e Cabinda, de Ndalatando, (Cuanza-Norte, Bengo e Malanje), Saurimo (Lunda-Sul, Lunda-Norte e Moxico), Huambo (Bié e Cuando-Cubango), Benguela (Cuanza-Sul e Luanda) e o de Lubango, compostas pela Huíla, Cunene e Namibe.

As acções estratégias resultante do plano aprovado pela direcção do MAPTSS, garante a inclusão digital com pacotes formativos ajustados as necessidades da administração pública.

O plano inclui, ainda, a dinamização de bolsa de formadores locais em determinadas matérias, que obrigam a deslocação de formadores da sede às outras províncias, no sentido de estarem preparados para o efeito.