O Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social lançou, hoje, em Luanda, um programa de formação de quadros para o quinquénio 2023-2027, com objectivo de elevar a competência dos funcionários públicos e agentes administrativos.

De acordo com o director dos Recursos Humanos do MAPTSS, Edson Horta, o programa de formação é importante, mas os funcionários têm de implementar aquilo que aprenderam, para a melhoria da prestação de serviços.

A formação, realçou, tem de estar ligada ao desempenho, porque facilita os funcionários que têm deficiências a melhorarem.

“As organizações não devem olhar para a formação como um custo, mas sim, como investimento necessário, por isso, os órgãos devem adicionar estas acções nos orçamentos”, alertou.

Edson Horta  defendeu que o plano de formação deve constar cursos para todos os sectores de cada instituição, no sentido de todos estarem alinhados e manter o sigilo de Estado.

Na ocasião, o director-geral do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), Manuel Mbangui considerou que a aposta na qualificação do capital humano é o único caminho que garante que todo o processo de Reforma da Administração Pública se concretize.

Manuel Mbangui revelou que por esta razão, o MAPTSS está a trabalhar num plano de desenvolvimento de formação de competências, que resultou de um diagnóstico com base nas deficiências existentes.

“Com mais de 4.500 funcionários na instituição, todos precisam de estar alinhados aos objectivos do sector. Com este plano, pretendemos realizar mais de 8.000 horas formativas, ao longo deste quinquénio, com formações transversais e dirigidas, para promover a qualificação do capital humano”, defendeu o dirigente.

O director-geral do INEFOP disse ainda que a nível do sector, tem a questão do empoderamento das mulheres, que serve para promover a alta liderança feminina.

Dentro do programa de formação, explicou, existe os itens de gestão de arquivos e de informação sensíveis, tendo em conta o trabalho realizado com os processos que tem a ver com a vida de funcionários públicos, no caso da Segurança Social, é preciso haver discrição neste aspecto.

“A exigência do cidadão é ter sempre um serviço de qualidade, se tivermos um funcionário público engajado e estimulado, isso melhora o atendimento e garante a satisfação de todos”, disse Manuel Mbangui.