O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) investiu mais de 90 milhões de dólares, em construção e reparação de duas infra-estruturas, que vão servir para assegurar a rentabilidade e  sustentabilidade do sistema de Protecção Social Obrigatória (PSO).

O investimento foi feito em duas unidades oponentes, inauguradas, segunda-feira 20, pela ministra da Administração Pública Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias e o ministro da Cultura,  Turismo e Ambiente, Felipe Zau, respectivamente, num acto testemunhado pelo Procuradora-Geral da República, Helder Fernando Pitta Gróz.

O primeiro edifício urbano inaugurado, em Luanda, é denominado “Consolação”, erguido desde 2015, custou aos cofres do INSS cerca de 42 milhões de dólares. Enquanto que a requalificação do Hotel Monalisa foi um investimento de 30 milhões de dólares.

Durante a inauguração das unidades, a ministra da Administração Pública Trabalho e Segurança disse que o Decreto Presidencial n.º 297/20, de 19 de Novembro, aprovou o Regulamento para a Gestão das Reservas Técnicas e Activos do Instituto Nacional de Segurança Social.

Teresa Rodrigues Dias realçou que a gestão das reservas dos activos prevêem sectores elegíveis para os seus investimentos, bem como os limites de investimentos aplicáveis, além de uma série de princípios e regras prudentes de cumprimento obrigatório.

A ministra explicou que o sector imobiliário, quer pela sua estabilidade, quer pela sua margem de rendimento, é recomendável e adequado ao investimento.

Deste modo, acrescentou, o INSS assentou a sua estratégia de investimentos, levando assim a construção da imponente torre de apartamentos e escritórios, constituído num edifício de 12 andares.

O edifício Consolação apresenta em concreto 39 apartamentos, com as tipologias T3, T2+1 e T2. Possui ainda 124 vagas de estacionamentos.

Para garantir maior dignidade aos seus Segurados e Pensionistas, revelou, o INSS abriu a sua 56 loja de atendimento a nível do país, num espaço de 87 metros quadrados.

A ministra anunciou que com a concretização deste edifício, foram criados 23 empregos directos, devidos aos serviços de administração e manutenção condominal, bem como a taxa de ocupação, que já está em 100 por cento, mesmo antes da sua conclusão, por entidades nacionais e estrangeiras.