A reforma não deve ser encarada como um acto punitivo, exclusão ou de demissão, a aposentação é simplesmente o começo de uma nova etapa.

A Ministra da Administração Publica, Trabalho e Segurança Social no seu discurso de abertura no Seminário de  “ Sensibilização sobre a vida apos reforma e também sobre a conciliação da vida pessoal profissional e familiar considera que a reforma deve ser encarada como um privilégio, uma graça “ porque não é fácil concluir esse processo, nem todos os trabalhadores usufruem deste direito por vários rasões, não se trata de um desprezo, mais e acima de tudo de uma fase das nossas vidas e só por isso estamos aqui para de viva voz exaltarmos a vossa prestimosa colaboração ao longo de muitos anos de trabalho”.  

Regressar a casa ao conforto das famílias e dedicarem-se as outras tarefas menos desgastantes é muito gratificante, porque estarão de alguma maneira a criar bem-estar no seio e progresso familiar.

O que se pretende é que os processos de reforma não sejam encarado como uma condição que gera estresse, doença ou morte para a pessoa reformada.

Para Ministra do MAPTSS a entrada dos trabalhadores para a reforma, abre portas para admissão de outras pessoas em idade activa. Concluiu

Para o Director dos Recursos Humanos, Edson Maurício Horta “quando se esta a falar de trabalhadores, estamos a falar de pessoas onde existe sentimentos, as pessoas precisam de ser cuidadas e isso resulta de uma agenda de que é importante perceber que a nova Gestão de Recursos Humanos ela tem como finalidade cuidar das pessoas, preparar previamente as pessoas para o processo de reforma”.

O Director realçou, que outro aspecto importante é que “ se temos um plano prévio, um plano de pré-reforma rapidamente se consegue preparar um líder se o líder é que vai passar a reforma, onde não teremos gaps de liderança, portanto é importante perceber que cada um de nós deve ter a sua agenda para o processo de reforma e também a organização deve também conceber um plano de pré-reforma para conciliar as agenda de reforma do Ministério com a agenda de reforma individual do trabalhador”.

Para uma das oradoras, o período de reforma começa aos 55 e 60 anos, “sabemos que existem muitas pessoas que nessas idades ainda estão jovens, ainda estão bem para poderem desenvolver outras actividades, dai é importante preparar-se, porque se não haver preparação quando chegar o tempo de reforma vai sentir que ainda não atingiu as suas realizações e vai continuar a trabalhar ate ficar cansado”. Referiu Jéssica Pereira.

 Lucinda Baptista trabalhou 43 anos como funcionaria pública a antiga Directora dos Recursos Humanos reformou-se e em 2019, e passou o seu testemunho como reformada.

Laurinda Baptista salientou que algumas pessoas têm planos que não puderam implementar durante a sua vida laboral, e quando saem para a reforma, aproveitam para o implementar.