O secretário de Estado do Trabalho e Segurança Social, Pedro Filipe, informou, nesta terça-feira, 24 que o Executivo está apostado em melhorar a remuneração dos funcionários de saúde e de docência.
Pedro Filipe falava à imprensa no final de uma reunião do Conselho de Ministros, que aprovou o ajustamento salarial da Função Pública e os estatutos remuneratórios dos docentes do Ensino Superior, dos agentes da educação e dos profissionais da saúde, visando promover a dignidade do trabalhador.
O secretário de Estado Trabalho e Segurança Social, explicou que para os docentes do Ensino Superior foi reajustado o salário de base em 6%, introduzidos os subsídios para apoio à inovação pedagógica e investigação científica, de 22%, e de regência de 5 %, bem como um incremento de 7 para 20% do subsídio de exposição directa de agentes biológicos e químicos.
“ Ao agente da educação, a par do aumento do salário de base de 6%, foram acrescidos os subsídios de docência especial e de gratificação, cada um de 5%, assim como a atribuição do prémio de exames de 30% para todos os docentes”. Referiu
Já os médicos, para além do aumento do salário de base em 6%, viram introduzidos novos subsídios de compensação por actos médicos de 17% e o incremento do subsídio de exposição directa aos agentes biológicos, que passou de 7% para 20%.
O Executivo aumentou ainda o subsídio de especialização em saúde, que passa de 5 para 15, bem como o ajuste do pagamento de horas extraordinárias.
Pedro Filipe, disse ainda que o médico, no topo da carreira, pode ter um salário na ordem de um milhão e 300 mil kwanzas.
Neste momento, decorre também o ajustamento das categorias dos funcionários do regime geral, nos últimos três meses, para regularizar as categorias de funcionários.
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