Qual tem sido o papel da Incubadora de Empresas (IEMP) para o fomento do empreendedorismo? A incubadora de Empresas (IEMP) é um local especialmente criado para acolher empresas, oferecendo uma estrutura configurada para estimular e trabalhar com empreendedores que pretendem consolidar ideias ou projectos. As empresas ficam seis meses renováveis para se desenvolverem. Depois de ficarem um ano na pré-incubação passam para a fase seguinte, que é a Incubação, que recebe apenas oito empresas, onde ficam a tempo integral. Após dois anos passam para à fase pós-incubação e são graduadas pela (IEMP), e posteriormente são lançadas para o mercado e acompanhadas pela Incubadora de Empresas. Que tipo de acompanhamento é dado às empresas? Além do espaço físico, prestamos serviços de acessória em gestão de empresas, assessoria jurídica e assessoria económica. Fizemos um levantamento e temos uma lista de 25 cursos que as empresas solicitaram em termos de necessidades. No entanto, vamos trabalhar para atender a estas preocupações. Cada empresa tem a sua necessidade, pois elas trabalham em sectores diferentes. Que balanço faz do trabalho desenvolvido pela incubadora de empresas em 2016? Durante o ano 2016, a Incubadora teve um nível de actividade considerável e, por isso, fazemos um balanço positivo. Continuamos a promover o surgimento de pequenas e micro empresas. A Incubadora promove o empreendedorismo, realizando as seguintes actividades: incubação e desvinculação de empresas, visitas de constatação aos empreendedores, consultas e aconselhamentos empresariais, análise e estudos de projectos empresariais, programa empreendedorismo na comunidade e cedência de micro crédito. Quantas empresas estão no processo de incubação? A Incubadora de Empresas conta com 22 empresas incubadas. Outras foram admitidas em 2016, para a pré-incubação, nomeadamente, comércio, hotelaria e prestação de serviços de recrutamento de pessoal, formação profissional, prestação de serviços de rent-a-car e comércio geral, prestação de serviços de contabilidade e consultoria. O que acontece com as empresas que não cumprem com as cláusulas contratuais? As empresas que têm incumprimento das cláusulas contratuais com a IEMP são desvinculadas. Até ao momento foram desvinculadas nove (09) empresas de diversos sectores.
Qual é a capacidade da Incubadora? A incubadora tem capacidade para albergar 24 empresas, 12 em cada período, que inicialmente querem consolidar ideias ou projectos. Qual é o tempo de contrato para cada empresa? O contrato para as empresas é de dois anos. Quanto é que os empreendedores pagam para fazer parte da incubadora? No regime de pré-incubação os empreendedores pagam Kz 5 mil, ao passo que para a incubação pagam Kz 10 mil. Este valor ainda é do câmbio passado, quando USD 100 equivalia a Kz 10.000. Por isso será feito um reajuste nos próximos tempos, tendo em conta o aumento da taxa cambial. Os empreendedores ligados à incubadora têm mais facilidade de acesso ao crédito bancário? A dificuldade é para todos. Os bancos funcionam da mesma maneira no país, mas a Incubadora de empresas tem uma parceria com o Banco Sol ligada ao micro crédito, pois além de ter as empresas incubadas também trabalhamos com o programa de empreendedorismo na comunidade. Em que consiste esse programa? É um programa em que a Incubadora de Empresas capacita pequenos empreendedores. Por exemplo, damos formação aos comerciantes em gestão básica de pequenos negócios, que dá facilidade ao empreendedor em candidatar- se ao micro crédito e, caso forem fiéis na amortização do crédito, podem beneficiar de um aumento. No âmbito deste programa, foram ministradas 18 (dezoito) acções de formação em Gestão de Pequenos Negócios, onde foram formados pela Incubadora 498 (quatrocentos e noventa e oito) empreendedores. Em relação ao ano de 2015, gostaríamos de referir que no último ano a Incubadora formou mais 216 (duzentos e dezasseis). Quantos processos foram apresentados ao banco Sol para beneficiar de microcrédito em 2016? A Incubadora encaminhou para o banco 567 (quinhentos e sessenta e sete) pedidos de micro-créditos. Nesta altura estamos à espera da confirmação do número de processos aprovados. Quais são os vossos projectos para 2017? Para 2017 temos muitos projectos, a começar pela maior aposta no surgimento e promoção da micro e pequena indústria, dando primazia no sector alimentar, formar de maneira contínua e especializada os técnicos da IEMP, para garantir à execução dos nossos objectivos. Vamos também redefinir o Plano de Negócios da Incubadora, enfatizando os sectores industriais e de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), visto serem sectores definidos pelo Governo. Importa referir que o sector das TIC muito se tem desenvolvido no nosso país. É igualmente nosso objectivo retomar a essência de Incubadora de Empresas, uma instituição cujo objecto social é, primariamente, a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, apoiando-as nas primeiras etapas das suas vidas. Pretendemos uma maior divulgação dos nossos serviços porque a Incubadora é fundamental para desenvolver as pequenas e micro empresa, tendo em conta que quem desenvolve um país são as pequenas e micro empresas e estas podem surgir em maior número.
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